Chuva no sertão

Chuva que cai com ventania
Trazendo uma lembrança bem distante
E que faz esquecer por um instante
A preocupação e a dor que me afligia

Chuva que cai e molha o chão
Descendo a rua da melancolia
De um tempo vivido com tanta alegria
Águas passadas de um outro verão…

Chuva com cheiro de terra molhada
Pingos que caem na mesma direção
Poças de lama no meio da estrada
Que me levam de volta para o sertão

Chuva serôdia que vem e que logo passa
Mas traz esperança para o sertanejo
Que a seca fez de sua mesa tão escassa
O faz olhar para estas águas com tanto desejo…

Autor: Heber Queiros

Estudou História na Universidade Estadual do Maranhão - UEMA e trabalhou como professor de História durante 8 anos no ensino fundamental e médio em escolas particulares de São Luis/MA. Da decepção com o magistério ingressou no Serviço Público no Tribunal de Justiça do Maranhão e, atualmente estudante de Licenciatura em Música na Universidade Estadual do Maranhão.

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