Texto apresentado para o vestibular da uema PAES 2016 (com adaptações).
Tema: “O mundo da liberdade é possível, e isso nos dá força para lutar contra a opressão e as injustiças sociais”
Quando a resiliência se torna a principal força da Humanidade
As formas de dominação, ao longo da história da Humanidade, foram muitas. Desde a física, até mesmo, a simbólica. Entretanto, nelas também, se viram suas respectivas formas de resistência: Não há nada mais inerente ao ser humano do que a esperança de um mundo melhor.
A despeito disso, uns foram escravizados, alguns submetidos à servidão e outros, posteriormente, à toda possibilidade de exploração. Mas, existiram também revoltas, rebeliões e revoluções, que foram lideradas por aqueles que ousaram não se conformar e, mais que isto, sonharam e viram seus sonhos se tornar algo possível. Foram seguidos por pessoas que no limite de sua tolerância disseram: Basta!!! – Eis o grito de liberdade!
Contudo, nem todos conseguiram visualizar seus sonhos realizados, uma vez que muitos deles foram alvejados no transcorrer do caminho. Tornaram-se baixas de batalha que em números traduziam o valor do sacrifício. Cristo, Gandhi, Lenon e Mártim Luther King são um bom exemplo disso. Alguns deles não puderam vislumbrar suas conquistas, pois tiveram sonhos abalados por seus algozes. Porém, não foram silenciados, visto que o som de seus discursos sobre amor, paz e justiça social ecoam até hoje.
Assim, podemos considerar, através da História, que a tensão “dominação x resistência” preencheu grande parte do havia a ser dito. Ela nos revela que não há luta que não possa ser vitoriosa, que não há batalha que não possa ser vencida e que não há sonho que não possa ser realizado. Pois, haverá sempre “uma luz no fim do túnel”, principalmente, quando o que estiver em jogo for a esperança de tornar o mundo um lugar melhor.
Heber Queiros 