Morri mil vezes em teu olhar
Em cada morte renascia a esperança
De ter sempre teu rosto como a última lembrança
Que em mil vidas vivi a procurar
Entre o último suspiro e o fôlego a expirar
Permanecia insistentemente no limbo
Mesmo sentindo a dor da morte
Esperando teu amor me libertar
Mergulhado em teus olhos profundos
Afogo-me imerso em tua beleza
No desejo entre a morte e a vida, uma certeza
Ficar eternamente preso entre os dois mundos…